Estados de sítio e alma.

9.29.2011

A distância é uma coisa relativa, pode-se interpretar assim. Mas não sei até que ponto é que essa relatividade é justa a partir do momento em que há uma grande distância entre mim e o meu pensamento.
Entre o querer e o não querer, fazer e não fazer, ir e não ir.
Porque estou sempre com duelos comigo mesma e, sinceramente, nunca sei quem ganha a batalha. Se sou eu, ou a outra parte de mim que ainda não descobri a 100% quem é.
Estou a divagar um bocado, mas isto tudo faz sentido na minha cabeça.

Deveria ter mais um tempinho para mim. Porque ainda não tive tempo de analisar a minha vida desde que saí da faculdade. E essa era mesmo a altura em que devia ter um intervalo: colocar uma barreira entre o que foi e o que vai passar a ser. E isso não existiu - nem intervalo, nem análise, nem nada.

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