Estados de sítio e alma.

3.22.2010

outra metade

Vê lá tu que ainda no passado domingo o tio ZL foi almoçar lá a casa. E a mãe não se conteve em contar aquela tua história - mais uma de muitas.
Quando passavas em frente ao stand, apitavas e gritavas "Óh ZL queres almoçar? Então vai a tua casa!". Sem contar com aquela vez em que ele apareceu mesmo para almoçar de "surpresa".
Por mais que sinta falta de tudo isto, consigo sempre soltar uma gargalhada inconsciente cada vez que tenho estas memórias. Em como conseguias soltar um sorriso que a avó tentava esconder por trás daquele humor frio de mulher do norte. Ou no casamento da tia P, que bebes-te e danças-te até tirar a gravata e desapertar os primeiros botões da camisa azul.
Não me esqueço daquela vez em que me ajudas-te a salvar o passarinho que tinha caído da árvore da escola.

Se eu soubesse o que sei hoje, tinha-te abraçado até agora.
Estou sempre do teu lado, do nosso. E estou a melhorar o meu problema de expressão.

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